Ana Catarina de Monforte Condessa de Ourém
Mensagens : 517 Data de inscrição : 16/02/2011 Localização : Condado de Ourém
| Assunto: Anúncios da Nobre Família Monforte Qua Fev 22, 2012 6:55 pm | |
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Última edição por Ana Catarina de Monforte em Qua Fev 22, 2012 7:02 pm, editado 1 vez(es) | |
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Ana Catarina de Monforte Condessa de Ourém
Mensagens : 517 Data de inscrição : 16/02/2011 Localização : Condado de Ourém
| Assunto: Re: Anúncios da Nobre Família Monforte Qua Fev 22, 2012 6:58 pm | |
| - Citação :
A Sua Majestade Real, El-Rei Dom Nortadas Eduardo de Albuquerque, Ao Parlamento Português, A todos os que lerem esta missiva, saudações.
Nós, descendentes directos de Simon V de Montfort, conde de Leicester e Chester,
Anunciamos que alguns elementos da nossa nobre família se encontram em viagem marítima com destino ao Grão-Ducado da Bretanha. Os motivos desta viagem não são secretos, em primeiro lugar deve-se ao nosso desejo de conhecer e reestabelecer os laços com familiares há muito separados de nós pelo tempo e pelas circunstâncias da vida. Em segundo lugar, pela gentileza demonstrada por Sua Majestade, o Grão-Duque Elfyn de Montfort, que nos concedeu permissão para construir no Arsenal de Vannes a War Cog que há muitos meses a nossa família se prepara para adquirir.
A participação de alguns elementos da nobre família Monforte no conflito que há vários meses grassa os territórios francófonos é motivada pelo nossa convicção de que a família é o bem mais precioso dos homens. Uma família deve transparecer união, entre ajuda e confiança, por isso consideramos que seria insuportavalmente egoísta da nossa parte ignorar as dificuldades que a Bretanha, terra-natal dos nossos antepassados e actualmente governada pelos Montfort, nossos familiares, está a passar. Consideramos que defender e auxiliar o bravo povo bretão, com quem partilhamos a nossa intrepidez e amor à família, é o mínimo que poderíamos fazer tendo em conta toda a herança que nos precede e a gentileza demonstrada pelo seu Grão-Duque Elfyn de Montfort.
Garantimos a todas as instituições portuguesas e ao povo luso que tudo faremos para não envolver o nosso Reino no conflito que se avizinha. Tomaremos todas as precauções necessárias para assegurar isso. Temos plena consciência dos incidentes diplomáticos que podem advir para o Reino de Portugal em virtude da nossa participação no conflito, por este motivo, assim que pisarmos em solo bretão avisaremos as autoridades francesas da especificidade da nossa presença e ainda que nada temos contra o povo francês. O mesmo não poderemos dizer da actuação da Coroa Francesa, que tem assumido uma posição autoritária e despótica para com os seus territórios vassalos da Aliança do Ponent. Lembramos os ensinamentos de Chistos em relação ao direito de todos os povos à liberdade:
Ele [Christos] apelou à solidariedade, não só entre si, mas entre todos ("vos deveis saber que todas as nações merecem respeito e o seu povo a liberdade e a nossa amizade, disse ele") [Reafirmamos a nossa lealdade ao monarca de Portugal, Sua Majestade Real Dom Nortadas Eduardo de Albuquerque, nosso legítimo suserano, como seus fieis vassalos daríamos a nossa vida se tal fosse necessário. Garantimos-lhe que enquanto estivermos ao lado das forças bretãs jamais envergaremos os ornamentos que identificam alguns de nós como nobres do Reino de Portugal ou faremos uso dos nossos títulos.
Asseguramos às instituições portuguesas onde possuímos cargos que enquanto nos mantivermos em solo estrangeiro e de modo a não arrastarmos o seu bom nome neste conflito nos despiremos de tais responsabilidades e honrarias.
Repudiamos veementemente as palavras do Marquês de Santa Iria Dom Tugas Eagle de Sagres proferidas no Parlamento português, no qual faz insinuações infundadas sobre elementos desta nobre família, muitos deles seus pares, aos quais inicialmente qualifica como mercenários e párias para logo de seguida argumentar que não sabe de quem se trata. Consideramos isto uma total hipocrisia pois o referido Marquês é membro convidado do Conselho de Guerra, onde a participação da família Monforte no conflito foi discutida e é do seu conhecimento. Consideramos as suas palavras caluniosas e sem qualquer fundamento. Desde já lhe exigimos um retratamento, pois consideramos-nos ofendidos por ver a nossa honra atacada e manchada por um nobre português.
Asseguramos a todos que a nossa participação neste conflito não tem outras intenções senão a defesa dos nossos princípios. Não exigimos qualquer soldo pela nossa intervenção às entidades bretãs, tudo o que recebermos da sua parte terá unicamente como finalidade a nossa subsistência diária.
Escrito e selado a 14 de Outubro do ano de Jah de 1459, algures no golfo de Gasconha. Pela Mui Nobre e Antiga Família Monforte
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